terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A 1ª Proibição de Corridas de Toiros


Aconteceu numa comemoração de um facto de grande relevância para a História de Portugal e de Espanha. Os reinos de Castela e Aragão tinham sido unificados através do casamento de Isabel e Fernando, os Reis Católicos.

Em Portugal reinava D. João II, que subjugara os poderes feudais à sua jurisdição.

O acordo do casamento de D. Afonso de Portugal, filho primogénito do Rei, com a Infanta Isabel filha dos Reis Católicos previa a unificação Peninsular.

Esse casamento e os seus festejos foram marcados, naquele ano de 1490, para Segóvia e seriam os mais faustosos de sempre.
A Rainha decretou então que nessas festas não teriam lugar Corridas de Toiros.
Sabe-se que esta determinação não agradou ao povo e que serviu mesmo de estímulo para uma intensificação do número de festas taurinas noutros lugares de Espanha.
Foi com o Imperador Carlos V, que a Festa dos toiros alcançou grande expressão. Ele próprio era um grande aficionado da actividade de lancear toiros a cavalo, tal como o seu contemporâneo português o Rei D. Sebastião. Todos os fidalgos de então adoptaram estas práticas e o Imperador chegou a classifica-las como a mais útil forma de manter activos e preparados os guerreiros em tempo de paz. Em todos os reinados dos da Casa de Áustria, as festas de rua e em recinto fechado com toiros tiveram uma enorme expressão, quer em Espanha quer em Portugal, que nessa época viviam sobre a mesma Coroa.

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