As edições da Feira do Toiro representaram momentos de grande significado cultural.
Nunca em Santarém, nem em Portugal, se tinha conseguido um tão elevado grau de sinergias, de pessoas e Instituições, com um resultado de tão elevada qualidade.
Os êxitos destes certames ultrapassaram a escala nacional e a sua qualidade foi reconhecida e aplaudida, não apenas pelos milhares de visitantes, mas também pelas elevadas expectativas que ocasionaram para o futuro.
Mas a Feira do Toiro não se vai realizar este ano, como deveria acontecer, gorando todas estas expectativas.
Não nos interessa entrar na análise das razões que ocasionaram esta triste realidade.
O importante é salientar e enaltacer uma obra que foi criada, o empenhamento daqueles que a puseram de pé, o enorme esforço dos que nela colaboraram e muito particularmente deixar bem vincado que «obras» tão significativas e importantes não se podem deixar morrer.
A cidade de Santarém tem enraizados seis momentos, seis eventos, que foram e serão cada vez mais no futuro essenciais para a sua «distinção», para o seu «carisma», para a sua «imagem», que não podem deixar de ser potenciados, acarinhados, interligados e valorizados.
Momentos que não podem correr o «risco» de desfalecer, muito menos de morrer.
"A Feira do toiro"; "As Festas da Cidade"; "A Feira do Ribatejo"; "a Feira Taurina "; "o Festival Internacional de Folclore"; "o Festival de Gastronomia", constituem esses momentos de significado e impacto ímpar, em termos nacionais e até internacionais.
A valorização de todos os aspectos culturais, artísticos, tradicionais e sociais, que estão associados à criação do Toiro Bravo e à Tauromaquia, são de tal forma importantes para Portugal, que não podem dispensar esta extraordinária organização, que alguns Homens, em boa hora, puseram de pé.
A Feira do Toiro tem de ser encarada nestas duas perspectivas.
Ela é determinante para Santarém e ela é essencial para Portugal.
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