terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Feira do Toiro


As edições da Feira do Toiro representaram momentos de grande significado cultural.

Nunca em Santarém, nem em Portugal, se tinha conseguido um tão elevado grau de sinergias, de pessoas e Instituições, com um resultado de tão elevada qualidade.

Os êxitos destes certames ultrapassaram a escala nacional e a sua qualidade foi reconhecida e aplaudida, não apenas pelos milhares de visitantes, mas também pelas elevadas expectativas que ocasionaram para o futuro.

Mas a Feira do Toiro não se vai realizar este ano, como deveria acontecer, gorando todas estas expectativas.

Não nos interessa entrar na análise das razões que ocasionaram esta triste realidade.

O importante é salientar e enaltacer uma obra que foi criada, o empenhamento daqueles que a puseram de pé, o enorme esforço dos que nela colaboraram e muito particularmente deixar bem vincado que «obras» tão significativas e importantes não se podem deixar morrer.

A cidade de Santarém tem enraizados seis momentos, seis eventos, que foram e serão cada vez mais no futuro essenciais para a sua «distinção», para o seu «carisma», para a sua «imagem», que não podem deixar de ser potenciados, acarinhados, interligados e valorizados.

Momentos que não podem correr o «risco» de desfalecer, muito menos de morrer.

"A Feira do toiro"; "As Festas da Cidade"; "A Feira do Ribatejo"; "a Feira Taurina "; "o Festival Internacional de Folclore"; "o Festival de Gastronomia", constituem esses momentos de significado e impacto ímpar, em termos nacionais e até internacionais.

A valorização de todos os aspectos culturais, artísticos, tradicionais e sociais, que estão associados à criação do Toiro Bravo e à Tauromaquia, são de tal forma importantes para Portugal, que não podem dispensar esta extraordinária organização, que alguns Homens, em boa hora, puseram de pé.

A Feira do Toiro tem de ser encarada nestas duas perspectivas.

Ela é determinante para Santarém e ela é essencial para Portugal.

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