A primeira figura que apresentamos no passatempo deste blog, foi uma das mais importantes figuras da tauromaquia portuguesa e ficará sempre num lugar de grande destaque na História Mundial das Touradas.
Simão da Veiga Jr.
Uma longa carreira de cavaleiro tauromáquico, em Portugal, em Espanha, em França e no México. Iniciada na sua terra natal Montemor o Novo em Setembro de 1915, quando tinha apenas 12 anos de idade. Lamentavelmente terminada nas Caldas da Rainha, na corrida do 15 de Agosto, quando alternava com João Núncio em 1959. Nessa corrida sentiu-se mal e veio a falecer vitima de um ataque cardíaco.
Longa carreira com um particular significado para a história da tauromaquia nacional e mundial.
Simão da Veiga Jr., despertou um enorme entusiasmo aos aficionados, pois disputou com as grandes figuras do toureio uma competição nas arenas que mobilizava multidões. Primeiro com o primeiro rejoneador espanhol António Cañero, depois com essa grande figura do rejoneo que foi Álvaro Domecq Y Diez e sobretudo durante essas duas décadas de ouro da tauromaquia nacional de 40 e 50, com João Branco Núncio.
Seu pai, Simão da Veiga, tinha sido um mestre no toureio apeado, desde tenra idade, pois apresentou-se pela primeira vez, quando tinha apenas 14 anos de idade. Actuou inúmeras vezes desde essa data em inúmeras praças do país. Mas o seu profundo sentimento artístico começou a ter expressão na pintura, onde deixou uma obra muito importante e reveladora de grande talento.
Simão da Veiga está retirado das arenas durante vários anos, mas reaparece a chefiar um movimento que pretendia dar um novo rumo à tauromaquia nacional, no ano de 1921.
Em 1922, preparava-se a alternativa de seu filho e discípulo. Simão da Veiga decide ele próprio tirar a alternativa, para poder ser ele o Padrinho de seu filho. A cerimónia de alternativa de Simão da Veiga, que tinha já 43 anos de idade, foi numa corrida do Campo Pequeno, no dia 2 de Maio de 1922. O seu Padrinho foi o grande José Casimiro.
Dois meses e dois dias depois ele atribuía a alternativa a seu filho.
Até 1934, pai e filho actuaram inúmeras vezes juntos em Portugal e em Espanha.
Simão da Veiga Júnior foi ainda o primeiro português a cortar uma orelha na Praça de Madrid, numa célebre corrida, em que se apeou para rematar a excelente faena com muleta e matando com uma estocada inteira e redonda. O desaparecimento de Simão da Veiga das arenas deixou um lugar que nunca mais ninguém conseguiu preencher. No entanto o nome da sua família continuou por muitos anos, a ser inscrito nos cartazes. Seu sobrinho Luís Miguel da Veiga despontaria de imediato como o mais promissor cavaleiro tauromáquico e manteve-se como figura do toureio, todo o restante século XX.
Simão da Veiga Jr.
Uma longa carreira de cavaleiro tauromáquico, em Portugal, em Espanha, em França e no México. Iniciada na sua terra natal Montemor o Novo em Setembro de 1915, quando tinha apenas 12 anos de idade. Lamentavelmente terminada nas Caldas da Rainha, na corrida do 15 de Agosto, quando alternava com João Núncio em 1959. Nessa corrida sentiu-se mal e veio a falecer vitima de um ataque cardíaco.
Longa carreira com um particular significado para a história da tauromaquia nacional e mundial.
Simão da Veiga Jr., despertou um enorme entusiasmo aos aficionados, pois disputou com as grandes figuras do toureio uma competição nas arenas que mobilizava multidões. Primeiro com o primeiro rejoneador espanhol António Cañero, depois com essa grande figura do rejoneo que foi Álvaro Domecq Y Diez e sobretudo durante essas duas décadas de ouro da tauromaquia nacional de 40 e 50, com João Branco Núncio.
Seu pai, Simão da Veiga, tinha sido um mestre no toureio apeado, desde tenra idade, pois apresentou-se pela primeira vez, quando tinha apenas 14 anos de idade. Actuou inúmeras vezes desde essa data em inúmeras praças do país. Mas o seu profundo sentimento artístico começou a ter expressão na pintura, onde deixou uma obra muito importante e reveladora de grande talento.
Simão da Veiga está retirado das arenas durante vários anos, mas reaparece a chefiar um movimento que pretendia dar um novo rumo à tauromaquia nacional, no ano de 1921.
Em 1922, preparava-se a alternativa de seu filho e discípulo. Simão da Veiga decide ele próprio tirar a alternativa, para poder ser ele o Padrinho de seu filho. A cerimónia de alternativa de Simão da Veiga, que tinha já 43 anos de idade, foi numa corrida do Campo Pequeno, no dia 2 de Maio de 1922. O seu Padrinho foi o grande José Casimiro.
Dois meses e dois dias depois ele atribuía a alternativa a seu filho.
Até 1934, pai e filho actuaram inúmeras vezes juntos em Portugal e em Espanha.
Simão da Veiga Júnior foi ainda o primeiro português a cortar uma orelha na Praça de Madrid, numa célebre corrida, em que se apeou para rematar a excelente faena com muleta e matando com uma estocada inteira e redonda. O desaparecimento de Simão da Veiga das arenas deixou um lugar que nunca mais ninguém conseguiu preencher. No entanto o nome da sua família continuou por muitos anos, a ser inscrito nos cartazes. Seu sobrinho Luís Miguel da Veiga despontaria de imediato como o mais promissor cavaleiro tauromáquico e manteve-se como figura do toureio, todo o restante século XX.
1 comentário:
Ola! Vi o seu blogue e gostei bastante. Tem muito conteudo e bastante interesse......
Tenho um blogue . É www.olhardireito.blogspot.com ..... Gostava que o visitasse e desse uma opinião....
Obrigado pela atençao
Cumprimentos
P-S.: também sou um apaixonado da festa brava...
Se quiser ver um artigo meu sobre as touradas está no no Arquivo..
No mes de Outubro com o titulo : ARTE,EMOÇAO,CULTURA E TRADIÇAO....
gostava de ter uma opiniao taurina
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